Brincadeiras
não têm sexo
Quem nunca
deparou com meninas que gostam de jogar futebol? A situação pode ser comum, mas
a atitude tomada diante dela varia bastante. Para muitas pessoas, as crianças
que agem assim não estão cumprindo bem o papel definido pela sociedade para o
sexo feminino e o masculino. Talvez por isso, ainda, ouvimos frases do tipo
“mais modos, menina!”, “princezinhas não jogam bola”, “casinha é coisa de
menina”. Em nosso grupo turma os brinquedos, os cantinhos, os espaços da escola
e as atividades não são classificados por sexo e representar livremente a
realidade é um direito da criança. São os adultos que esperam de meninos e
meninas comportamentos específicos. As crianças ao serem repreendidas
ou ridicularizadas, quando não fazem as escolhas consideradas corretas,
aprendem, além de homens e mulheres não serem iguais, que existe um modelo de
masculinidade e feminilidade e uma relação de poder entre eles.Por isso nosso
papel, enquanto escola, é oferecer às crianças oportunidade de viver diferentes
papéis contribuindo para a construção da identidade, a qual passa pela
descoberta do próprio corpo, de sua importância no mundo e da individualidade,
mas também pela observação de atitudes, costumes, referências e exigências em
casa e na escola.
não têm sexo
Discutir as
relações de gênero é, antes de tudo, atribuir novos significados à nossa
própria história e cultura.
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